Foi a partir de uma conjugação de interesses distintos que Constança Melícias optou pela licenciatura em Filosofia, Política e Economia (PPE) na FCH-Católica. “Ao longo de todo o secundário, as cadeiras que mais gostei foram filosofia e matemática”, conta a estudante do 1.º ano, explicando que, nesta licenciatura, pensou encontrar “o caminho que melhor aliava as áreas que gostava”. “Assim que soube que este curso ia abrir, senti que tinha descoberto o curso perfeito para mim”, acrescenta.  

Até agora, a experiência de Constança tem correspondido às expectativas. Salientando a excelência e a proximidade do corpo docente, a estudante destaca ainda a estruturação do plano curricular do curso como uma mais-valia, ao permitir aos estudantes “o desenvolvimento de conhecimentos muito aprofundados em cada área”. “A característica mais importante é a quantidade de possibilidades que abre para o futuro”, reforça.

 

 

Essa é também uma ideia destacada pelos coordenadores da licenciatura em PPE na FCH-Católica, Inês Bolinhas e Michael Baum. Uma das características distintivas deste curso, sublinham, é a forma como oferece “uma formação interdisciplinar ancorada em três áreas”. De resto, para além do foco na Filosofia, Política e Economia, existe ainda a possibilidade de aprofundar conhecimentos em áreas como História Contemporânea, Relações Internacionais ou Direito.

 

De Oxford para o Mundo

Originalmente, o curso em PPE foi criado na Universidade de Oxford, tendo sido, entretanto, implementado noutros locais do mundo. Em fevereiro do ano passado, a FCH-Católica anunciou a criação da primeira licenciatura do país que agrega Filosofia, Política e Economia, destacando esta como uma das ofertas de ensino superior “com maior prestígio na Europa e na América do Norte”.

 

«Temos de formar estudantes capazes de construir uma sociedade melhor»


A Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa (FCH-Católica) revelou, no início de fevereiro, a sua nova aposta: a primeira licenciatura do país que agrega Filosofia, Política e Economia. O Diretor da FCH-Católica, Nelson Ribeiro, conta-nos tudo sobre esta nova formação e explica como ela se insere no ADN desta instituição de ensino superior.


 

 

Nessa altura, o diretor desta instituição de ensino superior, Nelson Ribeiro, destacou a importância desta formação para enfrentar os desafios atuais e do futuro. “Temos de conseguir formar alunos que sejam capazes de construir uma sociedade melhor”, sublinhou, em entrevista à FORUM, destacando a importância da transversalidade da formação para formar “diplomados com uma visão integrada e holística dos problemas”.

 

Dinâmica e intervenção

Tendo em conta esta características, os coordenadores da licenciatura em PPE da FCH-Católica consideram que esta formação será interessante para estudantes “dinâmicos e interventivos, que se sentem limitados ao escolher uma licenciatura monodisciplinar que os vincule a uma única carreira durante anos a fio”.

Nesse sentido, Inês Bolinhas e Michael Baum consideram que este curso é ideal para todos os estudantes que pretendam ser profissionais “competentes e eticamente responsáveis, com consciência crítica, capazes de responder às grandes questões sociais, políticas e económicas da contemporaneidade a nível global”.


«[Esta licenciatura] é ideal para todos os estudantes que pretendam ser profissionais competentes e eticamente responsáveis, com consciência crítica, capazes de responder às grandes questões sociais, políticas e económicas da contemporaneidade a nível global»



Seguir a carreira diplomática, trabalhar em organizações internacionais e ONG’s, em departamentos de Relações Internacionais em empresas ou em instituições políticas são algumas das possibilidades dos estudantes que terminem esta licenciatura. Por outro lado, é também possível construir uma carreira na área da consultoria ou no setor da banca e finanças, ou até seguir o ensino e a investigação.

Tendo em conta estas características e possibilidades, Constança garante sentir-se “muitíssimo confiante” com as possibilidades que este curso reserva para o seu futuro. Apesar de não existirem ainda taxas de empregabilidade e rankings – uma vez que este foi o primeiro ano de funcionamento da licenciatura – a estudante garante sentir, desde já, “o interesse por parte de empresas e ONG’s”.

“Este ano vou ter a oportunidade de trabalhar nuam conferência organizada pela ONU", conta Constança, revelando que, no momento da entrevista, lhe foi perguntado se estudava Direito ou Ciência Política. "Quando disse que estudava PPE, ficaram muito curiosos e disseram-me logo que isso seria, sem dúvida, uma mais-valia para a equipa", revela, antes de concluir: "Penso que, a partir do momento em que acabarmos a licenciatura, teremos oportunidades ótimas”.

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