#1 Jornalista


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Dentro do universo do Jornalismo, a melhor opção para quem gosta de escrever será a imprensa escrita. Isto porque o seu objetivo final é a produção de um texto que combine, de forma interessante e equilibrada, informação apurada de várias formas – seja através da realização de investigação e entrevistas ou através da descrição de espaços ou ambientes relevantes.

O acesso à profissão é regulado pela Comissão da Carteira de Jornalista, sendo necessário concluir com aproveitamento um período de estágio que terá 12 meses de duração (para detentores de um curso superior na área da comunicação social) ou 18 meses (para os restantes casos). Domínio da língua portuguesa, curiosidade, cultura geral e capacidade de pesquisa são algumas das características decisivas nesta atividade.

Por ser uma profissão essencial nos equilíbrios da sociedade, a atividade jornalística tem associada um conjunto de direitos, como acesso a fontes de informação e locais públicos ou garantias de independência, liberdade de expressão e de sigilo profissional. Pela mesma razão, estes profissionais têm também o dever de se reger pelo conjunto de princípios determinados pelo Código Deontológico do Jornalista: relatar factos com rigor e exatidão, combater a censura e o sensacionalismo, rejeitar o tratamento discriminatório ou salvaguardar a presunção de inocência, por exemplo.



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#2 Sociólogo/Socióloga


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Neste ponto, poderíamos escolher outras profissões que fazem investigação na área das Ciências Sociais, como Historiadores, Antropólogos ou os Cientistas Políticos, por exemplo. Em todas estas áreas, a investigação implica a comunicação dos resultados, habitualmente na forma escrita, através de estudos, dissertações ou publicações.

No caso dos sociólogos e sociólogas, esta ação será especialmente relevante, uma vez que o foco está em apresentar um retrato da sociedade, com o objetivo de identificar problemas e aplicar soluções. Por essa razão, a capacidade de escrita será fundamental, para contribuir para a criação de políticas ou desenvolver projetos de intervenção social – alguns dos objetivos e funções destes e destas profissionais. Algumas das áreas em que os sociólogos se movimentam dizem respeito à pobreza e exclusão social ou questões de género, por exemplo.

Para além de deter competências avançadas de escrita, será importante ser objetivo, ter gosto pela investigação e evitar respostas fáceis para problemas sociais, bem como ter conhecimentos nas áreas de História, Economia ou Psicologia, aptidão para números e estatística e domínio de ferramentas informáticas.



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#3 Tradutor/Tradutora


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Dentro desta área, há necessidade de diferenciar as profissões de tradutor(a) e intérprete. A natureza do trabalho destes profissionais fica clara na própria designação da profissão. O tradutor ou tradutora trabalha sobretudo textos (livros, revistas ou documentos), enquanto os intérpretes funcionam como um elo de ligação, através do discurso oral, entre pessoas que comunicam em línguas diferentes.

Por essa razão, para quem gosta de escrever, a opção mais interessante passará pela área da tradução. Ainda que a tarefa de traduzir possa parecer mecânica e pouco criativa, a verdade é que as dificuldades colocadas pelas diferenças entre línguas obrigam estes profissionais a ter um papel ativo e preponderante no resultado final de uma tradução.

Pelas características do seu trabalho, estes profissionais podem trabalhar em áreas como edição de publicações ou cinema e audiovisual. Para além do conhecimento (muito!) aprofundado da(s) língua(s) com que trabalham, estes profissionais necessitam ainda de conhecer a(s) cultura associada(s), de forma a conseguir traduzir na perfeição o sentido do texto original. Competências como resiliência ou capacidade de investigação são também valorizadas.

 

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#4 Editor/Editora


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Dentro do mundo editorial, os editores e editoras são os profissionais que começam por ler os textos dos autores que pretendem publicar os seus manuscritos. A partir daí, se o editor ou editora encontrar nesse texto potencial de publicação, o seu trabalho passa por fazer sugestões de alterações ao manuscrito, tendo por base critérios como coerência estrutural e narrativa ou a adequação ao mercado da editora que representa.

Para quem gosta de escrever, esta é outra forma de estabelecer uma relação com esta arte – procurando aperfeiçoar o trabalho realizado por outro escritor. Desta forma, será essencial possuir a capacidade de escrever sobre qualquer tema e em vários registos e géneros. Nesta viagem entre o primeiro manuscrito e a promoção de uma obra no mercado livreiro, competências como domínio de línguas estrangeiras, boa cultura geral e atenção ao detalhe vão fazer toda a diferença.

Destaque ainda para a dimensão de comunicação interpessoal que deve ser levada em conta. Ao procurar alterar o trabalho original de outro autor, o editor deve estar preparado para conseguir lidar com uma eventual resistência à implementação das suas propostas de alteração. Nesse sentido, capacidade de argumentação e negociação serão também essenciais.


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#5 Marketeer (Copywriter)


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A missão dos profissionais da área do Marketing pode resumir-se da seguinte forma: fazer a ponte entre os produtos (bens ou serviços) e os potenciais consumidores (ou utilizadores). Para tal, é fundamental conhecer as principais tendências, de forma a saber adaptar os produtos e serviços às necessidades do público.

Dentro desta área, a profissão do copywriter é a mais focada na vertente da escrita. Estes são os e as profissional que utilizam a criatividade para criar textos que cumpram o objetivo da estratégia de Marketing desenhada (fazer uma compra, gerar uma inscrição, aumentar notoriedade, etc…). No mundo publicitário a palavra inglesa copy é utilizada para descrever o texto que acompanha os outros elementos, dentro de um material publicitário. Estes profissionais podem trabalhar em agências de publicidade ou agências de marketing digital, por exemplo.

A criatividade é essencial, nesta profissão, tendo em conta que há a necessidade de diferenciar o produto. De igual forma, será importante orientar o trabalho para dentro das características da estratégia de Marketing desenhada, de forma a garantir a sua eficácia, criando um texto coerente. Um conhecimento profundo do mercado será também relevante. Por essa razão, capacidade de análise, resiliência e domínio da língua inglesa serão competências especialmente valorizadas.


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#6 Profissões jurídicas


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Há várias formas de estabelecer uma relação profissional com leis, artigos e códigos. As opção vão da Solicitadoria (profissionais que trabalham as relações jurídicas entre pessoas e com a administração pública) à Advocacia (que representam dos interesses de pessoas ou organizações) passando pela Magistratura Judicial (os juízes que analisam e decidem o resultado de conflitos de interesse entre os cidadãos ou entre estes e o Estado). De igual forma, é possível, depois de concluir o curso de Direito, ser jurista (um especialista que trabalha, por exemplo, no departamento jurídico de uma empresa).

Em qualquer uma destas profissões, escrever será absolutamente fundamental. Parte significativa da ação destes profissionais passa por justificar e enquadrar juridicamente uma questão jurídica, seja no contexto de um parecer (jurista), uma sentença (juiz) ou um advogado (acusação e defesa). Esta tarefa implica um grande conhecimento da lei, mas também capacidade de investigação e de síntese, produzindo um retrato claro do contexto em análise.

De igual forma, uma vez que as suas funções que lidam com ações ou decisões humanas e a sua implicação no contexto jurídico, será importante que estes profissionais detenham competências como inteligência emocional (autocontrolo ou empatia, por exemplo), capacidade de relacionamento interpessoal ou de comunicação, por exemplo.