A equipa do Politécnico de Portalegre percorreu cerca de 300 quilómetros para chegar à Exponor, em Matosinhos, onde se realiza a Qualifica. "Isso não é um motivo que nos impeça divulgar o que temos de bom", começa por explicar Diogo Aragonez, do Gabinete de Comunicação e Imagem desta instituição de ensino superior: "Queremos mostrar que no interior existe muita qualidade no ensino superior, principalmente no caso do Politécnico de Portalegre". 

O elemento da equipa do Politécnico de Portalegre presente na Qualifica destaca o ensino de proximidade como um dos elementos distintivos da instituição. "O facto de termos cerca de 3000 estudantes permite uma proximidade maior na vivência académica e no contacto com o corpo docente", explica, algo que considera "uma enorme vantagem no processo de ensino-aprendizagem e na experiência no ensino superior". Por outro lado, acrescenta, a oferta formativa desta instituição de ensino superior tem sido alargada de acordo com os interesses dos estudantes, integrando novos cursos em áreas como fisioterapia ou engenharia civil. 

A dimensão financeira é também um dos pontos destacados na comunicação com os estudantes, conta Diogo Aragonez. Para além do "custo de vida muito baixo, com quartos para estudantes dos mais baratos a nível nacional", destaca programas como o +Superior, que atribuem um apoio financeiro a estudantes que se desloquem para o interior para prosseguir estudos. 

Estas e outra razões levam Diogo Aragonez a acreditar que "os estudantes começam a estar mais despertos" para estas questões: "O preconceito para os politécnicos e instituições do interior do país está a acabar". A recente proposta de lei aprovada pela Assembleia da República é, para Diogo, uma mensagem de valorização do ensino superior politécnico, sobretudo no caso das instituições de ensino que estão em regiões de baixa densidade populacional. "É importante que consigamos ter jovens no interior do país", conclui.