A aplicação DreamLab surgiu há cerca de três anos, enquanto forma de ajudar na investigação contra o cancro. Agora, a Fundação Vodafone reprogramou o algoritmo, para que os seus utilizadores possam contribuir para o combate à Covid-19.

A app junta Inteligência Artificial e o poder de processamento dos smartphones para "potenciar um supercomputador virtual, capaz de processar milhões de dados complexos e acelerar a investigação", explica a Vodafone, em comunicado. Desta forma, "todos os portugueses podem ajudar os cientistas do Imperial College London a acelerar a sua investigação sobre o tratamento do COVID-19", acrescentam.

 

 

De acordo com a marca, a aplicação poderá ser um recurso importante para uso dos investigadores. "Um computador ligado 24 horas por dia levaria décadas a processar estes dados", equanto que uma "rede de 100 mil smartphones, com a aplicação ativa durante a noite, consegue realizar o mesmo trabalho em apenas dois meses".


Para onde vai o contributo?

A DreamLab está associada a um projeto de investigação do Imperial College London. O objetivo desta investigação ligada ao COVID-19 passa por, numa primeira fase, identificar medicamentos e moléculas dos alimentos com propriedades antivirais. Mais tarde, o foco estará combinação entre estes medicamentos e os alimentos, de forma a melhorar a sua eficácia no tratamento do coronavírus.

 

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"Este é o verdadeiro exemplo de como a tecnologia pode ser usada para melhorar a vida das pessoas, e mais relevante se torna quando todos podem dar o seu contributo”, destacou o Presidente e CEO da Vodafone Portugal e Presidente da Fundação Vodafone Portugal, Mário Vaz, na altura do lançamento da aplicação, no final do mês passado. 

A aplicação está presente em outros 10 países e, garante a Vodafone, "não acede a informação privada dos equipamentos para conseguir utilizar a capacidade de processamento dos telefones".

Para mais informações visita: www.vodafone.com/dreamlab/portugal.