#1 Esclarece as tuas dúvidas com os professores


Sempre que pensares em utilizar a IA para um trabalho, podes começar por falar com o teu professor ou professora, com o objetivo de saber se a forma como estás a pensar usar faz sentido.

Esta pode ser uma forma de garantires que os passos que vais dar são os mais corretos, evitando desperdiçar tempo e energia. Por outro lado, os teus professores e professoras podem até conhecer outras ferramentas de IA mais adequadas para os teus objetivos.

  


«O futuro da Educação não está em escolher IA ou professores humanos, para em abraçar o poderoso potencial da sua colaboração»


 

 

De acordo com o Fórum Económico Mundial, 60% dos professores em todo o mundo já utiliza IA na sala de aula: “O futuro da Educação não está em escolher IA ou professores humanos" mas sim "em abraçar o poderoso potencial da sua colaboração”.

 

#2 Confirma toda a informação que recebes


Não confies na informação que recebes a partir de uma IA, cruzando sempre a mesma com outras fontes. Podes, inclusivamente, pedir à ferramenta de IA que estás a utilizar para partilhar contigo a fonte da respetiva informação e assim analisar a sua veracidade e contexto.

Isto porque, ao utilizares uma informação fornecida por uma IA, estás a correr o risco de recorrer a informação falsa. Alguns estudos têm demonstrado que a ação de resumir informação, em específico, pode resultar em erros ou "alucinações" da IA.

 

>

Fake News. Como identificar notícias falsas?


A pandemia da Covid-19 foi um dos temas que levou à circulação de "fake news". Conhece 10 passos para identificar uma notícia falsa. 


 

 

 

No início de 2025, a BBC realizou um estudo sobre a capacidade das ferramentas de IA em resumir notícias, concluindo que 51% das respostas tinham “problemas significativos” e que cerca de 1 em cada 5 respostas continha “erros factuais – citações, números e datas”.

 

#3 Evita simplesmente “copiar e colar”


As tecnologias de IA recorrem a grandes conjuntos de dados para construir as suas respostas. Por essa razão, as respostas partilhadas podem utilizar partes significativas de informação publicada por outros sem lhes dar o devido crédito.

Desta forma, se te limitares a “copiar e colar”, podes estar a cometer plágio. Para além de verificares a originalidade do conteúdo, recorre à IA para encontrar fontes que te façam compreender a matéria em causa, para que possas editar o teu trabalho, dando-lhe o teu toque pessoal.

Como recorda o portal Thesify, “a IA oferece um grande potencial aos estudantes, mas os estudantes devem compreender quando a ajuda da IA se torna problemática ou antiética”.

 

#4 Não partilhes demasiada informação pessoal


1 6

De acordo com a IBM, existem várias pessoas que “exploram a IA para lançar ciberataques”, nomeadamente clonando vozes e gerando identidades falsas para burlar outras pessoas. Por outro lado, acrescentam, apenas 1 em cada 4 das iniciativas de IA é segura.

Estes factos devem levar-te a considerar sempre os riscos de partilhares informação pessoal com uma ferramenta de IA. Por outro lado, como recorda a OCDE, há um risco crescente da capacidade crescente da IA resultar em conclusões sobre “características pessoais a partir de grandes conjuntos de dados”, o que significa um risco acrescido de “discriminação e violações de privacidade”.  

 

#5 Escolhe em que momentos deves utilizar IA


1 5

Em 2025, a dependência de IA é já uma realidade e, de acordo com a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA, os adolescentes “podem ser particularmente vulneráveis a estas novas tecnologias”. “O uso de IA pode levar a dependência, o que pode ameaçar a saúde mental”, acrescentam.

Para que tenham controlo sobre a IA e não o contrário, avalia sempre a real necessidade de utilizar uma ferramenta deste tipo. Muitas vezes, a informação que procuramos pode ser fácil de encontrar num motor de busca ou site de notícias que apresente várias fontes. Da mesma forma, quando necessitamos de ideias ou inspiração, podemos começar por dar uma hipótese ou nosso cérebro, antes de recorrer à IA.