Mal os nossos participantes iam chegando ao edifício do ISEL, o primeiro ponto do Politécnico de Lisboa que conheceram nesta semana, foram divididos pelas quatro equipas, cada uma com a sua cor. Após se instalarem na residência, os monitores desafiaram os jovens para um ‘Speed Dating’, um jogo cronometrado para que se conhecessem melhor.

Na parte da tarde, foram recebidos pelo vice-presidente do Instituto Politécnico de Lisboa, o professor António Belo, para as boas-vindas à 4ª edição desta academia. “O IPL é uma instituição com grande amplitude de áreas, desde as artes e engenharias às ciências sociais”, referiu o professor. Acrescentou ainda que esta academia tem como objetivo proporcionar o “contacto com as diferentes realidades, que é a base para tomar uma decisão sustentada relativamente ao que pretendem no futuro”

Ao despedir-se dos jovens, o professor António Belo passou a palavra a Clara Santos Silva, do gabinete de comunicação do IPL, que começou por destacar a felicidade sentida por, finalmente, “ver de novo uma academia com 50 participantes”, dado que, nos anos anteriores, tal não foi possível devido à pandemia Covid-19.

Clara Santos Silva realçou também o excelente ambiente que se vive no Politécnico de Lisboa: “aquilo que nos distingue é que somos uma verdadeira família”, e que este instituto possui a meta de fazer os alunos crescerem "não apenas como bons profissionais, mas também enquanto seres humanos".


“O mercado não precisa apenas de engenheiros, precisa de pessoas
que entendam e pensem a engenharia”


Sendo este Politécnico ainda da altura do reinado de D. Maria II, a experiência dos profissionais já é reconhecida no mercado há imenso tempo, e o ensino pretende estar sempre atualizado em relação à procura do mercado de trabalho. “O mercado não precisa apenas de engenheiros, precisa de pessoas que entendam e pensem a engenharia”, afirmou a responsável do serviço de Relações Externas e Internacionalização do ISEL, Susana Florêncio. Acrescentou ainda que “não há preço que pague a qualidade dos nossos professores e o valor dos alunos que daqui saem”.

Finalizada a sessão de boas vindas, as equipas foram selecionadas para diferentes atividades. A primeira atividade consistiu num jogo de monopólio, para dar a conhecer os cursos do ISEL. Nuno Aguiar é aluno da licenciatura de Engenharia Informática e de Computadores e foi um dos organizadores do jogo. “Esta atividade pretende dar a conhecer aos alunos as diferentes licenciaturas do ISEL, e fazê-los perceber como é que o Instituto funciona”, afirmou. Nuno frisou que esta “é uma atividade interativa, em que os participantes têm de obter o maior número de ECTS para ganharem o jogo, através dos desafios que lhes são propostos”.

Chegou a altura de conhecer alguns laboratórios do ISEL, e realizar experiências, tanto na área da física como da química. Catarina Sousa é professora no curso de Engenharia Química do ISEL, e contou à FORUM que estas atividades serviram para “ilustrar um pouco do que é a engenharia química pode trazer, de forma lúdica”. Os nossos participantes tiveram a oportunidade de assistir, ao vivo, às várias demonstrações que foram sendo realizadas e fazer perguntas relacionadas com os cursos. No final, construíram ainda uma ‘Ponte autoportante de Leonardo da Vinci’ e ficaram fascinados com a “aparente simplicidade” da mesma.


“Formar engenheiros mais completos e prepará-los para o seu futuro profissional"


Dos laboratórios passaram para a oficina da ‘ISEL Formula Student’, um projeto iniciado por um grupo de alunos do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa com o objetivo de construir veículos para a competição mundial Formula Student. Neste projeto, refere um dos alunos responsáveis, “além de se desenvolverem capacidades de engenharia acima dos conteúdos dos cursos, também se desenvolvem as capacidades de gestão de tempo e recursos, apresentação pública e trabalho em equipa”

A principal missão do projeto ‘ISEL Forumula Student’ consiste em construir protótipos de alta performance para esta competição, mas também “formar profissionais, engenheiros mais completos e prepará-los para o seu futuro profissional, desafiando-os a criar, desenvolver, inovar e pensar mais além”, concluiu o estudante.

O primeiro dia da academia ‘Politécnico LX’ terminou, ao fim da tarde, com a atividade ‘Mexe-te com a Fitness Hut’, uma aula de dança com um instrutor, onde os jovens dançaram, num momento de descontração, alegria e muitas gargalhadas.