É dia 18 de julho: começa agora esta Academia IPSantarém 360º, recheada de projetos e atividades práticas que marcam a experiência de um estudante de Ensino Superior no Politécnico de Santarém. A aventura começa na Escola Superior Agrária de Santarém [ESAS] e, rumo em direção a um futuro mais claro, os participantes dirigiram-se ao auditório, onde foram recebidos pelo vice-presidente do Politécnico de Santarém, Hélder Pereira, pela administradora dos Serviços de Ação Social, Isabel Barroso, e pela subdiretora da ESAS, Margarida Oliveira. Foram desejadas as boas-vindas aos estudantes e aconselhou-se que aproveitassem para expor todas as dúvidas que possam ter, de forma a tomar a melhor decisão possível para o futuro.

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Seguiram-se o almoço e as tão esperadas atividades. Inês Mateus, de Setúbal, confessa que a viagem ainda mal começou, mas já está a ser fantástica. O primeiro dia contou com a visita aos Living Labs e a experiência “Vem conhecer as raças autóctones” – que procura facultar aos alunos uma proximidade com os animais e uma componente prática que de outra forma não teriam –  consolidou a sua ideia de percurso profissional a seguir.

Divididos em quatro grupos, os estudantes também imergiram no processo de produção da manteiga e seguiram para a “Tecnologia/Computação e a agricultura de precisão” – uma palestra sobre o impacto dos satélites e da tecnologia na agricultura e sobre a evolução da técnica inerente à análise da qualidade do solo através de satélites.

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A última atividade, “O papel dos seres vivos na despoluição do planeta” captou a atenção do jovem Diogo Maia: “Separar o lixo doméstico é um processo mesmo muito simples; e se cada um fizer um bocadinho, já faz uma grande diferença no planeta”. Os responsáveis pela atividade usaram os restos do almoço para explicar em que consistem os processos orgânicos e a transformação de matéria.  A redução da poluição através do reaproveitamento dessa matéria tornou a experiência interessante para Diogo, que acredita tratar-se de uma mudança fácil de aplicar no dia a dia, e garante que se sentiu inspirado a adotar a medida em casa, bem como a consciencializar amigos e familiares. Afirma que “não tinha noção”, mas reconhece agora o impacto que este tipo de medidas pode ter na sustentabilidade do nosso planeta.

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A futura veterinária Inês destaca ainda o Sunset, organizado pela Associação de Estudantes da ESAS. Sol, música e grilos: o que se pode pedir mais? Grilos desidratados ou fritos, em batido ou em farinha usada em brownies: “a comida do futuro”, como Inês a descreve. A refeição foi oferecida pela EASY PROTEIN, um projeto para a produção sustentável de proteína animal, através da utilização de insetos. 

Com a ajuda do Sunset para quebrar o gelo entre o grupo, os jovens preparam-se agora para um novo dia. E que seja tanto ou mais inspirador do que este!