Corria o ano de 1996 quando a Universidade Católica Portuguesa apostou na criação de uma licenciatura em Serviço Social. Na altura, esta era primeira formação superior nesta área. Se é verdade que muito mudou, nestes 24 anos, o contexto hoje vivido reforça a importância da qualificação superior nesta área, destaca a coordenadora de licenciatura, Inês Guerra: “O presente contexto de pandemia veio demonstrar o relevo da profissão na sociedade contemporânea”.

De resto, para a docente, o futuro deverá tornar esta profissão ainda mais relevante, tendo em conta o “aumento da complexidade dos problemas sociais”. A chave, explica, está na qualificação no sentido da transformação da sociedade, uma condição que leva a que, tendo em conta a realidade social atual, “faça cada vez mais sentido pensar em profissões como esta”.

 


 

Neste contexto, o que distingue a licenciatura em Serviço Social da FCH? Inês Guerra explica que esta é uma formação que se caracteriza pela diversidade de estágios que oferece aos seus estudantes. Para transformar a realidade, é necessário conhecê-la, e é por essa razão que estas experiências em contexto de trabalho têm, acrescenta a docente, “uma duração que permite aos alunos aprofundarem conhecimentos e ter um contato privilegiado com os diversos campos de intervenção”.

 

Serviço Social

 


“Os estágios em instituições parceiras da FCH foram essenciais no meu percurso, na medida em que me ajudaram a ter uma visão mais holística da realidade humana e social”
Joana Fraga, Estudante da Licenciatura em Serviço Social da FCH-Católica


 

 

Para a estudante do 4.º ano da licenciatura em Serviço Social, Joana Fraga, este “contacto direto no terreno” teve um grande impacto. “Os estágios em instituições parceiras da FCH foram essenciais no meu percurso, na medida em que me ajudaram a ter uma visão mais holística da realidade humana e social”, recorda.


O reconhecimento do mercado

O contacto direto com o terreno é visto como uma das prioridades neste curso. Por outro lado, o regime tutorial de apoio, a complementaridade entre ensino teórico e prático e as turmas de pequena dimensão que permitem um acompanhamento individualizado são algumas das características que Inês Guerra destaca como distintivas desta formação.

 

 

Olhando o mercado de trabalho atual, a coordenadora de licenciatura destaca a taxa de empregabilidade de 93,8% – um valor que excede a média nacional dos cursos nesta área. “Muitos dos nossos alunos ficam a trabalhar nos locais onde estagiaram”, revela Inês Guerra, antes de concluir: “Ter uma das taxas de empregabilidade da área no país é o melhor reconhecimento da formação que esta licenciatura oferece”.

 


“Ter uma das taxas de empregabilidade da área no país é o melhor reconhecimento da formação que esta licenciatura oferece”
Inês Guerra, Coordenadora da Licenciatura em Serviço Social da FCH-Católica


 

 

 

Este foi o caminho que escolhi”

A escolha de Joana Fraga pelo curso de Serviço Social surgiu apenas depois de conhecer a licenciatura da FCH – “foi aí que me senti chamada a entregar-me a esta área”, recorda a estudante, comprometendo-se, a partir daí, a “defender sempre a dignidade humana e a procurar a justiça social”. Há profissões que se sentem como uma vocação, e este foi o caminho que escolhi”, reforça.

No trajeto realizado, a estudante conta ter alcançado um crescimento pessoal decisivo. Um caminho que se aproxima agora do final mas que ficará consigo para sempre, garante: “Desta faculdade levo grande parte do que sou e do que consegui conquistar, através do exemplo de todos os professores que me acompanharam de uma forma tão individual ao longo destes anos”.