Nas palavras do coordenador do CARE e subdiretor da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS), Alexandre Martins, o CARE enquadra-se no “plano estratégico de desenvolvimento e na ideia de desenvolver um Politécnico “glocal”, isto é, com uma intervenção, quer a nível global, quer a nível local”. O CARE segue uma linha de investigação “mais dedicada aos territórios de baixa densidade onde estavam situados vários investigadores das ciências sociais, da saúde, das ciências, da educação”, explica Alexandre Martins.

Neste centro, convergem as questões relacionadas com o “envelhecimento em territórios de baixa densidade, as questões da saúde associadas, qualidade de vida, sempre associado ao bem-estar das populações”. Outras dimensões abordadas pelo centro são a “gestão e administração do território”, o “turismo e as empresas turísticas” e a dimensão económica.

Depois há também a área da intervenção social, intervenção educativa e da inovação social, que pretende responder à problemática das “vulnerabilidades sociais, educativas e às questões das proteções sociais”. O CARE trabalha em articulação com organizações locais, regionais e nacionais, como a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) para “definir de forma parti lhada, estratégias de intervenção e de inovação social no fundo, promovendo a mudança no sentido positivo”.

A temática da inovação é transversal em toda a filosofia do centro, tendo em curso vários projetos financiados pela Fundação da Ciência e Tecnologia (FCT), que vão desde pensar os territórios escolares, à ideia de providenciar cuidados de saúde de qualidade em casa, bem como a participação em “vários planos para a igualdade de alguns municípios do Alto Alentejo”. Para se dar a conhecer junto da comunidade estudantil, o CARE planeia fazer ações de “promoção quer junto das escolas e direções, bem como das coordenações de curso”, conta com a colaboração do Gabinete de Investigação, inovação e tem como propósito “envolver os nossos próprios estudantes em processos de pesquisa”, finaliza Alexandre Martins.

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