«Desde muito novo que a cozinha esteve sempre presente na minha vida. O meu pai é cozinheiro e a minha mãe é pasteleira – tenho memórias desde sempre na cozinha. Comecei por decidir ir para o mercado de trabalho para trabalhar num stand de automóveis, ainda sem ter completado o 12.º ano. Ao longo do tempo, comecei a perceber que não era uma coisa que me realizasse. Até que surgiu uma oportunidade. Decidi pesquisar na minha cursos na área da cozinha e encontrei o Curso de Aprendizagem de Cozinha/Pastelaria no Centro de Formação do IEFP de Santarém.
Passado pouquíssimo tempo, percebi que tinha sido uma boa opção. Apercebi-me que o curso era muito bom e os formadores nos davam todo o apoio. Apostavam nos formandos mais interessados e davam-lhes liberdade para criar. Eu, por exemplo, fazia trabalho de pesquisa em casa e o meu formador dava-me a oportunidade de experimentar, de verificar se resultava ou não, auxiliando a minha aprendizagem. Os formadores esforçavam-se para responder aquilo que necessitávamos e isso foi muito importante.
Na escola, tive oportunidade de experimentar trabalhar nesta área, participando em welcome drinks, coffee breaks ou refeições. Sinto que essa experiência foi importante, tal como os estágios, porque é a forma de complementar as bases que aprendemos em sala de aula. Quando chegamos ao mercado de trabalho, percebemos que a escola ou a formação são apenas o ponto de partida. Nesse sentido, a experiência obtida no curso, desde o início, fez toda a diferença.
Penso que o curso fez a diferença na minha preparação para o mercado de trabalho. Essa é uma grande preocupação durante a formação. Sinto que cresci muito, não só em termos técnico, mas também no que toca à comunicação, por exemplo. O facto de termos tido a oportunidade de ter experiências reais e diversificadas no mercado de trabalho tornou-me um profissional mais completo e preparado».