Como podes descrever a iniciativa “Ser Humano”?
É uma iniciativa que nasce com o objetivo de angariar fundos para aquisição de equipamento necessário para o combate ao inimigo a que todos fazemos frente: a Covid-19. O Politécnico de Beja, em parceria com empresas e instiuições da região, procurou dar resposta às necessidades dos idosos do concelho de Beja. A partir daí, a associação académica foi convidada a participar.

E qual o papel dos estudantes neste esforço solidário?
A AAIPBeja está a trabalhar diretamente com a sua comunidade académica, realçando a importância deste projeto, explicando o papel que os jovens devem ter ao garantirem o envolvimento nestes apoios sociais. Enquanto jovens, somos o futuro da sociedade e, como tal, devemos apoiar aqueles que nos fizeram crescer e ser quem somos. Acreditamos que esta iniciativa pode chegar a outras regiões e a outros jovens, causando o efeito que desejávamos.



Qual é a avaliação que fazes do projeto, até agora?

O projeto tem tido uma boa evolução. Desde o seu início, no dia 14 de Abril de 2020, já foram angariados mais de oito mil euros. Foi com grande satisfação que, no passado dia 5 de Maio, entregámos a primeira tranche de material de proteção: 3000 máscaras cirúrgicas, 304 viseiras e 14.000 pares de luvas.


Qual a visão de futuro para esta iniciativa? E para a participação estudantil?

A ideia é que, no futuro, não falte nenhum tipo de material, seja ele de proteção, equipamento laboratorial ou de testes para o Covid-19. Esta iniciativa resulta da união entre diferentes entidades públicas e privadas, num esforço para um bem coletivo. A participação estudantil e a colaboração dos estudantes do Instituto será importante também para ajudar a “espalhar” a parceria.

 

Presidente AAIPB1

Quais sentes que podem ser as principais mais-valias retiradas por um estudante ao participar neste projeto?
Acima de tudo, penso que o fará crescer a nível pessoal. Ao participar no projeto, vai estar a contribuir para o bem-estar da população do nosso concelho de Beja. Ao desempenhar este dever cívico, o estudante constrói o seu papel na sociedade.

De que forma é que sentes que este projeto se alinha com as características do Politécnico de Beja?
O IPBeja é uma instituição muito ligada às raízes de cada um dos seus estudantes, assim como à região onde está sediada. Esta é uma forma do instituto reforçar os seus laços com o concelho e com todos os seus habitantes. Da mesma forma, nós, enquanto Associação Académica, participamos neste esforço, oferecendo apoio ao IPBeja e aos nossos estudantes.

 


«O IPBeja é uma instituição que guardo no meu coração. Ainda não terminei a minha licenciatura e já sinto saudades de cá estudar».


 


Enquanto presidente da associação académica, de que forma podes descrever a experiência “Estudar no IP Beja”?

O IPBeja é onde fazemos amizades para a vida, onde podemos conhecer estudantes de 31 nacionalidades diferentes. O IPBeja tornou-se assim um embaixador do Alentejo e no Mundo. Outro fator deve ser mencionado é a proximidade entra os professores e os alunos, destruindo a barreira invisível que muitas vezes existe em diversos Institutos Superiores e criando laços que permanecem mesmos após terminar a relação aluno/professor. Sinto que estudar no IPBeja é mais do que estudar: é ter experiências únicas e encontrar amigos para a vida. É garantir que seremos profissionais capazes de lidar com os problemas que eventualmente surgirão no nosso futuro. Penso que falo em nome de todos os alunos quando digo que o IPBeja é uma instituição que guardo no meu coração. Ainda não terminei a minha licenciatura e já sinto saudades de cá estudar.