Foi em 2020 que surgiu a primeira oportunidade dos alunos da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa (ESSCVP – Lisboa) colaborarem no combate à pandemia da Covid-19. Para muitos estudantes, esta foi a prova final de que o seu futuro passa, indubitavelmente, pela Área da Saúde, e que não poderia ter existido outra escolha no ambicionado acesso ao Ensino Superior. "A palavra que define esta experiência tanto a nível pessoal, bem como futura profissional de saúde é 'enriquecedora'”, conta a aluna de Fisioterapia, Mafalda Santos.

Ao longo da sua participação nesta ações, Mafalda realizou várias funções, que passaram tanto pela parte de logística como na parte de cuidados de saúde direto. A estudante acredita que todos os trabalhos realizados acabaram por ser relevantes: "Acredito que em tudo o que realizei, deixei um bocadinho de mim e isso teve o seu impacto”.

 

 

“Não seria possível ter melhor conjugação que esta, a parte humana e profissional de mãos dadas. Acompanhar a chegada de um utente até à sua alta é gratificante. Saber que contribuí de diversas maneiras é uma sensação de realização a nível pessoal bastante reconfortante”, continua a estudante.


Trabalhar em equipa

A Cruz Vermelha Portuguesa liderou, desde cedo, a implementação de um sistema de triagem smart, dedicado ao controlo de casos suspeitos de Covid-19. Contudo, esta foi apenas o lado mais vísivel da ação de combate à pandemia. Em junho deste ano, a Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa, por exemplo, liderou um projeto de formação na área da vacinação para profissionais de saúde.

Ao mesmo tempo, desde 2020, os alunos das Licenciaturas em Enfermagem, Osteopatia, Fisioterapia e Imagem Médica e Radioterapia desta escola têm vindo a trabalhar em conjunto com os docentes no combate à pandemia. "O combate à Covid-19 passou a ser uma experiência de equipa, onde a aprendizagem e evolução são constantes", destaca ESSCVP Lisboa.

 

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Este espírito é confirmado pela estudante Mafalda Santos. "Tem vindo a existir um enorme apoio dos docentes, dando aos alunos um voto de confiança e responsabilidade na representação da ESSCVP-Lisboa na unidade criada para o combate à COVID-19", conta a aluna do curso de Fisioterapia, que destaca a dimensão humana incutida pela instituição, antes de acrescentar: “A partir do momento em que os alunos e os docentes se aventuram juntos num ambiente totalmente desconhecido para ambos, faz com que a proximidade e o apoio se torne genuíno e natural – ambos vão diretos ao desconhecido com o único intuito de ajudar no que podem e no que sabem.”

Para a Coordenadora da Licenciatura em Enfermagem, Leila Sales, os estudantes “estão a vivenciar oportunidades de aprendizagem únicas", uma vez que o desenvolvimento de competências "técnicas, relacionais e comunicacionais em contextos adversos, revestidas de enormes desafios que certamente lhes trarão benefícios futuros enquanto profissionais de excelência"


[Os estudantes] estão em contexto real a aprender e a colocar em prática o que lhes vai ser exigido enquanto profissionais”
Leila Sales, Coordenadora da Licenciatura em Enfermagem da ESSCVP  – Lisboa



A ESSCVP-Lisboa destaca como marcas distintivas desta instituição de ensino "a proximidade com o corpo docente, a participação na comunidade, voluntariado e o brio profissional" são realidades absolutas". "Cuidar é uma arte e valores como a humanidade e unidade marcam, inegavelmente, o percurso académico dos alunos, que terminam a sua jornada a pertencer à família Cruz Vermelha", concluem.