O documento, publicado no site da DGEsTE, recomenda a "elaboração de planos de contingência que minimizem o risco de contágio da resposta de cada escola". Por despacho, o Governo instruiu as escolas a terminar os seus planos até à próxima segunda-feira. 

Conforme destaca a DGEsTE, os planos das escolas devem responder a três dimensões: possíveis efeitos de infeções na comunidade escolar, preparação para responder a um possível caso de infeção e procedimentos para lidar com suspeitos de infeção em espaço escolar. 

Cada escola deverá criar uma estrutura de comando e controlo, uma rede de comunicação de contactos atualizada (identificando os profissionais e autoridades de saúde locais) e a criação de uma área de isolamento. 

 

Medidas preventivas (coletivas e indiviudais) da Direção-Geral de Saúde (DGS) (Fonte: Canal do YouTube DGS)

 

Deslocações ao estrangeiro

Do ponto de vista dos procedimentos preventivos, a DGEsTE recomenda "devida ponderação" da conveniência de deslocações ao estrangeiro, principalmente "para países ou zonas em que a propagação do vírus se mostra mais ativa".

Já os professores ou estudantes que tenham regressado "de um país ou zona de risco" (ou estado em contacto próximo e directo com alguém que tenha regressado), devem monitorizar o seu estado de saúde, durante os 14 dias seguintes, medindo a temperatuda duas vezes por dia, evitando cumprimentos sociais com contacto físico e estando atentos a tosse ou dificuldades respiratórias.

Qualquer alteração ao estado de saúde deve ser comunicada de imediato à linha SNS 24 (808 24 24 24)

 


 

Os professores ou estudantes que tenham regressado "de um país ou zona de risco" devem medir a temperatura duas vezes ao dia e estar atentos aos sintomas de tosse ou dificuldade respiratória.

 


 

Isolamento 

A DGEsTE recomenda a criação de uma sala de isolamento (gabinete ou sala), com a finalidade de evitar o restringir o contacto direto com quem apresente os sintomas descritos (febre ou tosse ou dificuldade respiratória). Este deve ser o primeiro passo, no encaminhamento de um caso suspeito que se encontre na escola, seguindo-se o contacto com a linha SNS 24. 

 

Limpeza

No caso de existir um caso confirmado, a escola deverá providenciar a limpeza e desinfeção da área de isolamento, reforçando a limpeza e desinfeção das superfícies frequentemente manuseadas e mais utilizadas pelo doente confirmado. No final, os resíduos do caso confirmado devem ser armazenados em saco de plástico espesso e fechado devidamente, sendo enviados para um operador licenciado para a gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.  

 

Vigilância de contactos próximos

Quem não apresentar sintomas no momento mas que teve (ou pode ter tido) contacto próximo com um caso confirmado, deverá entrar em procedimento de vigilância de contactos próximos. A DGEsTE divide o risco entre "Alto" e "Baixo". Estarão em "alto risco de exposição" aqueles que partilharam espaços (comos alas, gabinetes ou zonas até 2 metros), estiveram face-a-face ou quem partilhou toalhas, pratos, copos ou talheres (ou outros objetos que possam estar contaminados com expetoração) com um caso confirmado.  

A vigilância dos casos suspeitos deve decorrer durante 14 dias, desde a data da última exposição a caso confirmado, tendo em conta o período de incubação do vírus (2 a 14 dias).