Quando começaste a andar de Kart?
Em 2015. A minha mãe já tinha falado ao meu pai para me levar aos karts e então nas férias do verão fomos pela 1ª vez.

O desporto automóvel sempre foi uma paixão para ti?
Sempre gostei de automóveis e velocidade, mas até andar de kart pela primeira vez no kartódromo da Batalha a minha paixão era o futebol. A partir desse dia, soube que o que eu queria realmente era a adrenalina de estar sentado muito perto do chão a alta velocidade.

Quem te colocou o amor a esta modalidade?
Principalmente, foram os meus pais porque me levaram a andar de kart pela primeira vez. Foi uma espécie de amor à primeira vista.

Qual foi a primeira prova em que participaste e com que idade?
As minhas primeiras provas foram em 2016, quando tinha 12 anos, enquanto frequentava a escola de karting Euroindy. A minha primeira prova amadora com um kart a 2 tempos foi em Agosto de 2017.

Tens alguma situação ou corrida que te tenha marcado mais?
Tenho. Foi quando ganhei a formação de karting ACP em 2017. Tive uma prova dura onde estava nos lugares cimeiros mas um toque colocou-me em ante-penúltimo mas não baixei a cabeça e, a cinco voltas do fim, já me encontrava no terceiro lugar e a lutar pelo primeiro. O melhor foi no fim o abraço que o meu pai me deu.

Qual é o teu maior apoio nesta modalidade? Pais? Amigos?
O maior apoio são os meus pais, pois são eles que me ajudam mais quando estou em baixo. Claro que os meus patrocinadores também têm um papel bastante importante no meu caminho. Sem a ajuda deles ficaria ainda mais difícil conseguir lutar por este sonho.

IMG 1998

Tens algum “ídolo” ou piloto como ponto de referência neste desporto? Quem e porquê?
O meu “ídolo” no desporto automóvel é o Lewis Hamilton. Neste desporto do karting, não um ídolo, mas um piloto que gosto e admiro muito, é o Guilherme Oliveira, talvez por ser da minha idade e contar já com um palmarés digno de registo. Admiro muito as ua postura e humildade neste desporto, principalmente por ter já um historial de bons resultados, a nível nacional e internacional. Tenho ainda um gosto e admiração especial pelo meu colega de equipa e de treinos, o João Oliveira, que no ano passado esteve a representar Portugal Nas finais M undiais Rotax.

Como é que os pilotos mais velhos olham para ti quando ficas à frente deles? Ficam chateados?
Que eu tenha reparado nunca ficaram “muito chateados” ( talvez um pouquinho a olhar para o puto) mas sabe sempre bem. Normalmente costumam incentivar-me e dar mais força para continuar.

Qual serão as tuas apostas para o próximo ano em termos de troféus e campeonatos?
A minha aposta para o próximo ano é disputar o Trofeu Rotax Max Challenge Portugal. O sonho é representar Portugal nas finais mundiais Rotax. Tudo vai depender dos apoios que conseguirmos angariar.

Qual seria o próximo passo a seguir aos Karts?
O próximo passo seria passar para os monolugares, principalmente fórmula 4 ou Euro Formula. No entanto, também penso que se tiver 4 rodas um volante e um motor, já será fantástico.

IMG 0765

Qual é para ti a maior dificuldade neste desporto?
A maior dificuldade é conhecer as pistas e ter uma boa “forma psicológica” para o caso de alguma coisa correr mal não se desistir logo. É mais ou menos como acompanhar a matéria da escola: não é fácil, mas tem de se fazer um esforço. Se perguntarem aos meus pais, e eu também sei que é verdade, a maior dificuldade é conseguir apoios financeiros por parte dos patrocinadores, para conseguir fazer face às despesas que mesmo a nível nacional são bastante elevadas.

Onde gostarias de chegar no desporto automóvel?
Gostaria de chegar à fórmula 1 ou ao DTM. No entanto, qualquer outra categoria que me permita viver a conduzir um carro de corrida, é o realizar de um sonho. 

Sabe mais em https://carzoom.pt/