FE: Há alguém que gostasses de entrevistar, a nível nacional e internacional?

Tanta gente. O José Mourinho acho que era uma grande figura se conseguíssemos levar ao “5 para a Meia-Noite”. A nível internacional, gostava muito de levar lá, por exemplo, o Conan O’Brien que é a minha grande referência em talkshows humorísticos, o próprio Obama, o Papa. Já que estamos a sonhar, vamos sonhar alto!

Eu acho que há tanta gente interessante no mundo para conhecer e haverá outras tantas ou mais ainda que são desconhecidas mas que têm histórias tão interessantes para contar e é sempre muito difícil levar essas pessoas ao programa porque é preciso um grande trabalho de pesquisa. Não estou só a falar destes nomes grandes, esses só irão lá quando lhes apetecer, o Papa nunca irá ao “5 para a Meia-Noite” - acho eu, não sei. Ainda esta semana tivemos lá o David Hasselhoff que é quase um papa em termos de televisão. Mas há pessoas desconhecidas com histórias muito ricas mas é preciso descobri-las, nós de vez em quando temos a sorte de as descobrir ,que elas cruzam-se no nosso caminho e conseguimos levá-las ao programa e são sempre surpresas agradáveis para o espetador.

O espetador também já está farto de ver sempre as mesmas caras nos programas mas a verdade é que nós temos um star system muito pequeno, são poucas pessoas conhecidas e para um programa que é diário e já dura há quase cinco anos, é muito difícil não repetirmos caras. Temos que as repetir desde que elas tenham uma peça de teatro nova ou um livro novo ou um filme novo ou um álbum novo. Há sempre motivos para as pessoas voltarem lá outra vez, nem que seja porque são nossas amigos e dão ótimos convidados e há imensos desses também.

FE: Porque decidiste juntar-te ao POW_Dá POWer ao Eletrão?

PF: Para já porque eu sou uma pessoa com uma grande preocupação ambiental e sempre fui educado nesse sentido. É a minha responsabilidade lá em casa, uma das poucas. Das poucas não, eu faço mais coisas lá em casa mas uma das minhas responsabilidades é a separação do lixo e tenho muito gosto em fazê-lo e acho que todos temos o nosso bocadinho a fazer para tentarmos preservar este planeta o melhor que conseguirmos. E se eu puder passar essa minha vontade e essa minha preocupação em relação a isto, se ajudar para que mais uma ou duas pessoas o comecem a fazer também, já dou o meu tempo por bem gasto.

FE: Qual é a importância de fazer este tipo de iniciativas junto desta faixa etária dos mais jovens?

PF: Eu nunca tenho a certeza de que grau de influência poderei ter junto de outras pessoas mas os responsáveis deste projeto do POW acharam que eu poderia ter um papel relevante nesse sentido e então eu decidi arriscar. Vamos lá! Se acham que eu poderei influenciar algumas mentes a mudar comportamentos, irei estar lá e irei dar o meu melhor para que isso aconteça. Agora, se realmente isso acontecerá ou não, só eles o dirão depois.

Fotos de Raquel Lau

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