Robert Downey Jr. é indiscutivelmente uma das grandes estrelas do universo cinematográfico da Marvel (MCU). Afinal de contas, há já 13 anos que o ator americano dá vida a Tony Stark, o excêntrico milionário que é também “O Homem de Ferro”. Contudo, o mais recente trabalho do ator americano está integrado no universo da DC Comics, ao produzir a série Sweet Tooth, uma adaptação de uma banda desenhada com o mesmo nome, criada em 2009 por Jeff Lemire. “Percebemos que existia uma abrangência emocional enorme para contar histórias”, conta o ator, num vídeo promocional da série, explicando o porquê de ter dito “sim” ao desafio.

 

 

A adaptação é a aposta mais recente da Netflix no mercado de adaptações do mundo dos comics, uma fórmula que já lhe rendeu sucesso em casos como o de The Umbrella Academy. Sweet Tooth, contudo, não será a história de super-heróis convencional. A série conta a história de Gus, um jovem num mundo pós-apocalíptico, e não se pode dizer que tal premissa seja propriamente inovadora.

A principal diferença estará no facto do protagonista ser metade criança... metade veado – uma consequência de uma pandemia causada por um vírus desconhecido. Depois de conhecer um nómada solitário chamado Jepperd, Gus percorre o que resta de um mundo pós-apocalíptico, buscando respostas às questões que tem sobre o seu passado. Estas características tem levado a que “a série seja descrita por alguns como uma mistura entre Mad Max e Bambi”.

 


Sabias que…

 

A banda desenhada Sweet Tooth, criada por Jeff Lemire, foi publicada entre 2009 e 2013, sendo que uma sequela começou a ser publicada no final do ano passado. O autor inspirou-se nas paisagens do condado de Essex, no Canáda, onde viveu parte da sua vida.


 

 

Este inesperado cruzamento poderá refletir-se também nos temas presentes na adaptação televisiva. De acordo com um dos produtores-executivos, Jim Mickle, o objetivo passou por criar “uma série que ofereça um escape e uma aventura” e que, graças à ligação à natureza, faça o espectador “sentir-se num conto de fadas”. Por outro lado, acrescentou, esta é também uma história distópica, à semelhança de Mad Max, ainda que “com a novidade de ser exuberante e esperançosa”. “Esta é uma série sobre o que constrói uma família, sobre o que um lar significa e sobre porque é importante ter fé na humanidade”, concluiu.