As Festas arrancam logo a 1 de junho, às 19h30, com um espetáculo literalmente nas alturas, fazendo adivinhar novos horizontes numa alusão à circum-navegação de Fernão de Magalhães. Tatiana-Mosio Bongonga, uma das maiores artistas de funambulismo, irá percorrer 300 metros numa corda bamba a 33 metros de altitude na Alameda D. Afonso Henriques, rumo à Fonte Luminosa. Esta atuação de emoções fortes será acompanhada de música ao vivo pela Banda da Armada e elementos da companhia circense Basinga.

Como não podia deixar de ser, as marchas populares, os arraiais e os casamentos de Santo António regressam às ruas. A 12 de junho, a noite mais longa do mês, 16 pares recém-casados, 23 marchas e 1 convidada – Marcha Popular de Ribeira de Frades – irão descer a Avenida da Liberdade sob a égide do Santo Popular. Há mais casamentos – estes mais improváveis – no programa Fado no Castelo que este ano irá reunir duas grandes vozes com dois coros singulares: Ana Moura e Sopa de Pedra (dia 14) e Raquel Tavares e Gospel Collective (dia 15).

No dia 22, é a vez do festival Com’Paço, que volta a espalhar bandas filarmónicas oriundas de todo o país em dois jardins da cidade e, pela primeira vez, na Alameda D. Afonso Henriques, que será palco do concerto de encerramento com a banda de jovens músicos Com’Paço’19 e a convidada Anabela. Regressa também o festival Lisboa Mistura, que este ano se muda para a Quinta das Conchas para celebrar a diversidade cultural da cidade nas Festas da Diversidade e do Japão em Lisboa.

Não há Festas sem sardinhas e este ano são seis as premiadas do Concurso Sardinhas Festas de Lisboa’19. A partir do dia 1 de junho e durante todo o mês, vamos poder conhecê-las todas melhor na exposição “100% Sardinha” que estará no Espaço Trindade.As Festas encerram com um concerto irrepetível, construído de propósito para esta ocasião, dedicado a António Variações que faria 75 anos. Em cima do palco, no Jardim da Torre de Belém, dia 29, a partir das 22h, as suas músicas serão cantadas por Ana Bacalhau, Conan Osiris, Lena D’Água, Manuela Azevedo, Paulo Bragança e Selma Uamusse, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e arranjos sinfónicos a cargo de Filipe Melo, Filipe Raposo e Pedro Moreira..