Uma iniciativa conjunta do Instituto Universitário de Lisboa e da Universidade de Lisboa, o projeto Bio Machines Lab centra-se na a área da robótica e inteligência artificial, que consistiu em desenvolver um swarm (enxame) de robôs aquáticos inteligentes que aprendem a cooperar entre si para cumprirem missões de forma completamente autónomas. 

Depois da elaboração de um filme que documenta o trabalho dos investigadores na área da robótica e inteligência artificial – que consistiu em desenvolver um swarm (enxame) de robôs aquáticos inteligentes que aprendem a cooperar entre si para cumprirem missões de forma completamente autónomas.

O vídeo foi mesmo nomeado para um prémio na competição de vídeos da Conferência Internacional em Inteligência Artificial (AAAI 2016), conhecida como os “Óscares da Inteligência Artificial”. Com o título “A Sea of Robots” (Um Mar de Robôs),o vídeo do projeto a concurso encontra-se nomeado para “Melhor Vídeo de Robótica” e será apresentado em Phoenix, Arizona, EUA, a 17 de Fevereiro de 2016

Cada robô é controlado por uma rede neuronal artificial, um “cérebro artificial” que permite que os robôs desempenhem tarefas de forma autónoma, sem ser necessário um operador humano ou uma estação de controlo central. A equipa demonstrou as capacidades do enxame robótico em várias tarefas coletivas, tais como monitorização de uma área, navegação em bando, agregação, e dispersão. Para Miguel Duarte, investigador deste projeto, a contribuição deste projeto “representa um desenvolvimento significativo na área da robótica de enxame e evolutiva”.

Para além da categoria de “Melhor Vídeo de Robótica”, o trabalho dos investigadores está nomeado para “Escolha do Público”, em que qualquer cibernauta pode votar (https://youtu.be/JBrkszUnms8). O trabalho do grupo encontra-se atualmente em submissão para uma revista internacional, cuja versão preliminar pode ser consultada em http://arxiv.org/abs/1511.03154. O projecto foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.