Tudo começou nos subúrbios de Paris, quando o vocalista Thomas Mars, o baixista Deck D’Arcy e o guitarrista Christian Mazzalai decidiram fazer uma banda de garagem, como tantos outros jovens em plena década de 90. Pouco depois, o irmão de Mazzalai, o guitarrista Branco, também se juntou ao grupo. A banda começou por tocar versões de Hank Williams e Prince para audiências em pubs parisienses, ainda sem a assinatura Phoenix. O nome só surgiu uns anos mais tarde, aquando do lançamento dos primeiros singles, numa altura em que se dividiam entre o punk rock e o krautrock.

A banda continuava em busca da sua identidade quando lançou “Heatwave”, um single muito próximo da estética disco dos anos 70. O caminho era esse: juntar muitas coisas e integrá-las numa linguagem Phoenix. O primeiro disco aparece no ano 2000. “United” conta com as participações de familiares e amigos, incluindo Thomas Bangalter (Daft Punk) e Philippe Zdar (Cassius). A seguir vieram os álbuns “Alphabetical” (2004) e “It’s Never Been Like That” (2006). Estes discos fizeram crescer a base de fãs da banda e também as boas críticas da imprensa, mas a aclamação só chagaria em 2009, com “Wolfgang Amadeus Phoenix”, um disco que ainda hoje é apontado como a obra-prima da banda e um dos melhores discos dos últimos dez anos. “1901”, “Lisztomania” ou “Countdown” ficaram no coração de melómanos de todo o mundo.

Em “Bankrupt!” (2013) e “Ti Amo” (2017), os registos discográficos seguintes, há experimentação, ecos orientais, muita memória (sempre a década de 70…), sintetizadores dominados