Após ter confirmado o desejado regresso a palcos nacionais dos System of a Down, cabeças-de-cartaz do primeiro dia da edição de 2020, no VOA – Heavy Rock Festival, a Prime Artists anuncia agora a atuação dos Korn no mesmo dia e dos Bring Me the Horizon, headliners no segundo e último dia. Junta-se assim um dos mais famosos e influentes nomes saídos do boom nu-metal que ocorreu na transição do milénio, a uma das mais celebradas propostas da nova geração da música de peso, num festival que promete gerar ondas sísmicas, com epicentro no Estádio Nacional, nos dias 2 e 3 de julho.
Criados em 2004, a partir das cinzas de várias bandas de Sheffield, os Bring Me the Horizon começaram por lançar o EP de estreia em regime D.I.Y. e, pouco tempo depois, já tinham assinado um contrato para a edição do álbum de estreia, «Count Your Blessings». Desde então, o quinteto inglês iniciou um processo de progressão constante, que o viu saltitar do deathcore inicial para o metalcore melódico, amadurecendo uma sensibilidade musical que se começou a tornar cada vez mais evidente no final da sua primeira década de existência. «Amo» é o seu registo mais recente.
A abordagem catártica ao metal alternativo patente nos álbuns «Korn», «Life Is Peachy» e «Follow The Leader» posicionou os norte-americanos Korn como uma das propostas mais populares e provocantes que surgiram na era pós-grunge do final da década de 90, valendo-lhes dois Grammys e dois MTV Video Music Awards, assim como reconhecimento generalizado por parte do público, da imprensa e da indústria. Na vanguarda do nu-metal, tendência que começava a dar os primeiros passos na época para se transformar num fenómeno global nos anos seguintes, o quinteto liderado por Jonathan Davis evoluiu além do híbrido rock/metal/hip-hop inicial, desenvolvendo um estilo com marca registada que incorpora guitarras graves e riffs colossais, uma secção rítmica extremamente pesada e letras sombrias, tudo envolto num ambiente geral atmosférico e bem obscuro, cortesia da mente de Davis, que nunca se furtou a expor os seus demónios internos. Uma boa prova disso é o mais recente «The Nothing», editado no passado dia 13 desSetembro.
Os bilhetes para o evento custam 80€ (passes) e 50€ (bilhete diário), e já estão à venda nos locais habituais.