Idanha-a-Nova volta a receber, a partir de 22 de julho e até 29, o Boom Festival. A 12ª edição deste festival bianual será, revela a organização, em comunicado, composta por festivaleiros de 147 nacionalidades, num total de 85% do público aguardado. 

Esta é uma das razões que leva o antigo presidente das autarquias de Idanha-a-Nova e Castelo branco, Joaquim Morão, a destacar o Boom Festival como uma iniciativa que "tem dado a conhecer as potencialidades da região". "É preciso criar mais iniciativas de âmbito nacional e internacional no Interior, que acolham novos públicos, que, por sua vez, quebrem o isolamento e promovam a inclusão", reforçou.

O Boom define-se como um "evento bienal de cultura independente" e realiza-se, desde 1997, na lua cheia de julho ou agosto. O facto de se realizar em Idanha-a-Nova, destaca o presidente da autarquia local, Armindo Jacinto, tem oferecido "um contributo essencial para o sucesso da estratégia de desenvolvimento do munícipio", em vertentes como "a criação de riqueza e emprego", práticas de sustentabilidade ambiental e social ou projeção internacional. 

Do ponto de vista do desenvolvimento das regiões do interior do país, estes são dados significativos, acrescenta o autarca, salientando que o Boom Festival “tem um impacto económico de milhões de euros na economia nacional, sendo que a organização tem a preocupação de refletir o máximo no concelho e na região".