É licenciado em Música, Ramo de Música e Tecnologias. Quais considera serem os pontos fortes do curso?

Os pontos fortes deste curso são, em primeiro lugar, ser um curso muito prático, com componente forte na Prática Vocal e Instrumental. É um curso diferenciador que abre portas para um mercado importante, o dos músicos profissionais no campo das tecnologias da música ou em contextos especiais de intervenção prática. Podem trabalhar em produções musicais, em produções teatrais (como músicos), em toda a parte técnica – no que ao áudio diz respeito ou podem também ser interventivos em instituições, em cenários de reabilitação, de musicoterapia, trabalhar com populações específicas em prisões, hospitais, em contextos de ensino não formal em paralelo com a sua profissão de Músicos noutros projetos musicais - de palco e de estrada.

Que conselhos daria aos seus alunos para uma boa integração mercado de trabalho?

Principalmente, gostarem de fazer o trabalho bem feito, com brio profissional e dedicação, porque os resultados vêm sempre por acréscimo. Seja resultados em apreciações académicas, seja em produto do esforço investido no mercado de trabalho. Gostando de produzir bom trabalho, todos os bons dividendos vêm por acréscimo.

 


«É um curso diferenciador que abre portas para um mercado importante, o dos músicos profissionais no campo das tecnologias da música ou em contextos especiais de intervenção prática»


 

 

Há alguma experiência, enquanto aluno da ESEC, que gostasse de destacar?

Enquanto aluno da ESEC tive oportunidade de colaborar como pianista numa produção do Teatrão, o “Single Singers Bar”, encenada por Dagoberto Feliz, ator e encenador brasileiro. Esta colaboração acabou por criar uma ponte entre o estudo da música na ESEC e o ambiente do Teatro. Outra experiência interessante foi criar uma banda sonora para um vídeo composto por fotografias de recuperação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a visita dos alunos finalistas à Musikmesse, em Frankfurt.

 

alumni esec 02 960

O curso correspondeu às suas expetativas?

Claro que sim. E tenho muito gosto em estar agora na ESEC a dar o meu contributo. 

Eu não estaria aqui hoje se não tivesse vindo para cá estudar. Ter passado pela experiência de ser pianista em Teatro provavelmente não teria acontecido se não tivesse vindo para cá estudar. Teria feito outras coisas, estaria a trabalhar no mundo da música (eu já trabalhava na música antes de vir estudar para a ESEC) mas apenas como executante, como pianista. Estaria a trabalhar provavelmente com outras pessoas. No entanto, tenho o gosto de trabalhar com antigos professores meus na ESEC e na Academia de Música de Coimbra tenho o gosto de trabalhar com antigos colegas meus de curso. Acaba por ser um percurso que começou aqui.

 

Em que projetos está envolvido como pianista?

Sou teclista dos “Quem é o Bob?”, banda de tributo a Bob Marley e ao reggae mundial, que conta com presenças em palcos nacionais e internacionais, assim como referência no próprio site oficial do Bob Marley. Outros projetos que integrei nos últimos anos... pianista para vários cantores e artistas vindos de programas de talentos, assim como músico de estúdio e para alguns discos em colaboração com alguns estúdios de gravação... mas aproveito para destacar a minha colaboração como pianista para o Músico e YouTuber Paulo Sousa, também ex-aluno da ESEC.

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