Então e nesta noite de 1 de novembro, o coletivo deixou bem claro que, não obstante, a quantidade de adeptos, o seu culto é feroz. Tal como é a frontwoman Ellie Rowsell, uma espécie de Dr Jekyll e Mr Hyde do rock and roll psicadélico, que eu temeria encontrar sozinha e de mau feitio num beco escuro mas a quem é impossível não elogiar a paradoxal beleza angelical.

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'My Love Is Cool' e 'Visions of a Life', os dois álbuns do quarteto vencedor de um Mercury Prize, serviram de esqueleto a esta atuação que também foi recuperar temas "velhinhos" de 'Blush', o segundo dos seus três EP, uma edição de 2013. Enquanto isso, o baixista Theo Ellis ia delirando com o calor humano celebrado lá bem à frente do palco pelos fãs, incansáveis nas suas manifestações de apoio à banda, fosse cantando, saltando ou empunhando cartazes. "How do you say I love you in Portuguese?", perguntaria, às tantas, a vocalista. É assim Ellie, é mesmo assim que se diz.

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(Fotos de Nuno Andrade)

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