Os estudantes que realizarem exames nacionais, em 2021, vão ver contabilizadas as respostas às perguntas obrigatórias e às perguntas onde obtiveram melhor classificação. Repetem-se assim as normas excepcionais criadas em 2020, com a introdução de um conjunto de perguntas com a mesma cotação em que apenas as melhores pontuações são levadas em conta. A novidade foi revelada pelo IAVE, em nota publicada no seu site.

De acordo com o IAVE, os exames nacionais de 11.º e 12.º ano voltam a ter um conjunto limitado de perguntas de resposta obrigatória. A mesma condição é verificada nos exames do 9.º ano de escolaridade, que estão de regresso em 2020/2021. Estas questões vão incidir em competências consolidadas ao longo do percurso escolar ou em informação facultada na própria pergunta.

 

 

Questões obrigatórias, escolhas múltiplas e cotações. IAVE revela mais sobre exames nacionais

Numa adenda às informações-prova prestadas sobre os exames nacionais de 2020, o Instituto de Avaliação Educativa (IAVE) dá a conhecer os contornos das provas em maior detalhe. O IAVE revelou, no passado dia 8 de junho, mais informações sobre os exames nacionais que se aproximam, num documento publicado no seu site.


 

Tal como em 2019/2020, o ratio de perguntas destes dois tipos deverá variar de prova para prova, tendo em conta a especificidade da disciplina. As perguntas em que apenas são contabilizadas as respostas melhor pontuadas serão “num número a estabelecer de acordo com a especificidade de cada prova e a divulgar oportunamente”.

Outra das novidades introduzidas em 2019/2020, devido ao contexto da pandemia da Covid-19, foi a não implementação da interdição de consulta de dicionários nas provas de exame das línguas estrangeiras, decidida desde o início do ano letivo. Relativamente às regras para 2020/2021, não é feita nenhuma referência a esta questão.