“Se o tempo é de guerra, a defesa da paz é urgente”. Foi este o mote para a celebração das “12 horas
Ubuntu pela Paz” – uma iniciativa que envolveu mais de 130 escolas de todo o país, no dia 16 de maio. 

Um pouco por todo o país, multiplicaram-se ações de promoção da paz, com mais de 200 ações inscritas. Em Lisboa, no Agrupamento de Escolas do Bairro Padre Cruz, o programa de atividades de celebração deste dia contou com a presença do ministro da Educação, João Costa.

As escolas envolvidas no programa Escolas Ubuntu foram convidadas a organizar ações como a “Chama da Paz”, inspirada na tocha olímpica, que se manteve acesa das 9h00 às 21h00 do dia 16 de maio.  Cada escola foi também convidada a desenvolver um programa de atividades na sua comunidade, promovendo uma cultura de paz e harmonia.  

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“Uma causa maior”

A iniciativa teve como base dois “roteiros de inspiração para a paz”. Por um lado, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que promove o respeito mútuo pelos direitos e deveres de cada um/a. Por outro, o Manifesto Ubuntu que destaca a existência de “uma só família humana”

A estudante do Agrupamento de Escolas À Beira Douro, em Gondomar, Mariana Castro, foi uma das participantes e acredita que esta "foi uma excelente iniciativa”. “Fez-nos refletir sobre a importância da paz, unindo-nos em torno de uma causa maior. Os momentos simbólicos em que acendemos e apagamos a chama, fizeram-me sentir grata por viver em paz e empática com quem não a tem neste momento", acrescenta a estudante.

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De igual forma, também a estudante Clara Gama, líder Ubuntu neste Agrupamento, sublinha que, através desta iniciativa, foi possível tomar consciência da importância de valorizar a paz e “enfatizar a solidariedade com todos os que não a vivem neste momento”. “Cada elemento da comunidade escolar teve oportunidade de participar nesta reflexão e afixar a sua fita à entrada da escola”, conta, antes de concluir: Foi um momento muito significativo e impactante.