'Estocolmo' é um thriller carregado de desejo e sexo, em torno de uma história de dominação e perversidade. «Um retrato duro de sujeição e prazer, e de todas as ambiguidades que quase sempre comportam as relações amorosas», revela-nos a sinopse da obra. 

Dois anos depois de 'Coração Mais Que Perfeito', Sérgio Godinho traz-nos a história de uma vítima de sequestro que se apaixona pela sequestradora. Uma história que junta um inquilino (jovem estudante) e a sua senhoria (conhecida figura pública, pivô do telejornal das oito da noite). Com um ritmo alucinante, o autor leva-nos, capítulo a capítulo, numa viagem que marca o seu lugar como romancista.

Sérgio Godinho nasceu no Porto e aí viveu até aos vinte anos, altura em que saiu de Portugal. Estudou Psicologia em Genève durante dois anos. Foi ator de teatro e começou a exercitar a escrita de canções nos finais dos anos 1960. É de 1971 o seu primeiro álbum, 'Os Sobreviventes', seguido de mais trinta até aos dias de hoje. Sérgio Godinho é um dos músicos portugueses mais influentes dos últimos quarenta e cinco anos. Sobre si próprio disse: «Não vivo se não criar, não crio se não viver. Essa balança incerta sempre foi a pedra de toqueda minha vida».

O seu percurso espelha, precisamente, essa poderosa interação entre a vida e a arte. Voz polifónica, Sérgio Godinho levou frequentemente a sua escrita a outras paragens. Guiões de cinema ('Kilas, o Mau da Fita'), peças de teatro ('Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles!'), séries de televisão, histórias infantojuvenis ('O Pequeno Livro dos Medos'), poesia ('O Sangue por Um Fio'), crónicas ('Caríssimas Quarenta Canções'), entre vários exemplos. Estreou-se na ficção com 'Vidadupla', um conjunto de contos publicado em 2014, a que se seguiu o seu primeiro romance, 'Coração Mais Que Perfeito'.