Funções: O diplomata representa o seu país no estrangeiro, o que implica um grande
conhecimento sobre a sua realidade política, social e cultural e uma perfeita articulação com os
colegas dos outros países. As suas funções exigem ainda que esteja continuamente a par de tudo
o que se passa no mundo de forma a não ser surpreendido ou ultrapassado pelos factos, para
além de preparar e estudar dossiês específicos sobre a posição do seus país face a determinadas
questões e/ou políticas.


Requisitos: Grande cultura geral; conhecimento de línguas; formação superior e interesses por
outros países e realidades culturais.


Onde exercer: O diplomata vai actuar dentro e fora do país, em consulados, embaixadas,
organizações e organismos internacionais.


Mercado de trabalho: Não existe desemprego na carreira diplomática, uma vez que as entradas
se processam mediante o número de vagas existentes. Só que estas estão longe de ser
proporcionais à procura e às próprias necessidades do Ministério dos Negócios estrangeiros. Nem
sequer chega a haver abertura de vagas todos os anos.
O facto de continuar a ser uma profissão de prestígio constitui um motivo de forte atracção. O que
não impede a carreira de apresentar factores negativos, nomeadamente, a progressão
excessivamente morosa de um escalão para o outro e o facto da maioria dos diplomatas de
carreira se ficar por Lisboa, sem ter sequer a hipótese de representar o seu país no exterior.