Funções: Concebe, desenvolve e gere sistemas baseados em computadores. Trata de toda a programação (software) e de alguma parte do hardware, onde faz fronteira com o engenheiro electrotécnico; analisa sistemas de informação dentro de uma organização, concebe a forma de informatizar com um computador e respectivos programas, entre outras tarefas. Na Internet e na Intranet (rede informática circunscrita a uma empresa, por exemplo) é responsável por criar a rede, definir ligações e parâmetros, estabelecer mecanismos de segurança (transacções bancárias seguras, assinaturas digitais, comércio electrónico, protecção de vírus, etc.).


Requisitos: Boa capacidade de concentração e raciocínio lógico. Capacidade de conceptualizar processos mentalmente e saber trabalhar em grupo, na medida em que terá necessidade de interagir com profissionais de outras áreas (Mecânica, Electrotecnia, Gestão, etc.). Ser organizado, metódico e disciplinado, para conseguir conceber sistemas sem erros. Dominar o inglês e a matemática é essencial, assim como conseguir manter-se actualizado e adaptar-se às mudanças.


Onde exercer: No sector financeiro (bancos e empresas de seguros), na área das telecomunicações, indústria automóvel, empresas da indústria e comércio de hardware e software, empresas de consultoria e auditoria informática, grandes empresas de diversas áreas
(nomeadamente da comunicação social), pequenas e médias empresas de todos sectores empresariais, sistemas de saúde, solidariedade social e na área do comércio em geral.


Mercado de trabalho: Há muita carência destes profissionais no mercado. Essa é uma razão para que muitos alunos, ainda a meio do curso já estejam a trabalhar. Nos próximos anos a procura será sempre maior do que a oferta. Nas grandes cidades ou na província, nas mais diversas áreas, é, por regra, uma actividade bem remunerada. No amplo mercado de que a Informática já goza, há ainda espaço para novas áreas de trabalho a explorar no futuro, entre elas uma vertente de forte importância sociocultural: aquela que se prende com a criação de sistemas informáticos que permitam criar ligações e elos de comunicação e de cruzamento de conhecimentos entre a realidade urbana e o mundo rural, ou entre a infância e a terceira idade.