No dia 26 de abril de 1986, por volta da 01h00, a Estação Nuclear de Chernobyl, na então União Soviética, foi palco do pior acidente nuclear da História. Durante o evento, 31 pessoas morreram. Contudo, os efeitos nocivos da radioatividade fizeram sentir-se durante anos.

Hoje, 30 anos passados, existe ainda uma “zona de exclusão”, onde se entende que os níveis de radiação não são seguros. Devido ao quase completo abandono humano, uma floresta cresceu nesta área – a “Floresta Vermelha” – assim chamada devido à cor dos pinheiros que morreram depois da absorção a radiação emitida.

A estimativa é que esta área não será segura para albergar vida humana durante os próximos 20.000 anos, asseguram responsáveis ucranianos. Uma reportagem recento do The Telegraph, contudo, revela que existem 187 habitantes retornados a Chernobyl. Paralelamente, os trabalhos de descontaminação e investigação têm continuado ao longo dos anos. 

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Agora, contudo, parece existir um novo plano para Chernobyl. Segundo revelou o Ministro da Ecologia ucraniano, Ostap Semerak, numa entrevista recente, o governo ucraniano encontra-se em negociações com empresas de energias renováveis canadianas e fundos de investimento americanos, com vista à exploração do potencial solar do local. 

Segundo a apresentação a que o jornal britânico The Guardian teve acesso, o local é visto como vantajoso pelas suas dimensões, preço, exposição solar, bem como pelo facto da rede de eletricidade permanecer intacta. 

O Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento já afirmou poder considerar participar no projeto, desde que “existam propostas válidas de investimento e sejam atendidas todas as preocupações e riscos ambientais”.

De acordo com os dados apurados pelo The Guardian, a quinta solar em estudo poderá produzir quase um terço da eletricidade que a central nuclear produzia, na sua altura de maior atividade.

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