Este ano junta-se à programação a exposição "Na Rota das Catedrais". O evento promovido pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) decorre das 11h00 às 23h00 no Palácio Nacional da Ajuda, abrangendo os jardins envolventes, arcadas e pátio central.

A programação musical na Festa do Património vai invadir os vários espaços do Palácio. Como cabeça de cartaz deste grande dia, Marta Ren & The Groovelvets atuarão no Palco Páteo, às 22h00. Às 20h45, é a vez de subir a este mesmo palco, a dupla Benjamim e Joana Barra Vaz. Benjamim é um escritor de canções, produtor e um dos mais promissores músicos da nova geração, Joana Barra Vaz é uma cançonetista que divide o tempo entre a realização e a música, tendo 2018 ficado marcado pela participação no Festival da Canção, como intérprete do tema "Anda Estragar-me os Planos". A abrir este palco estará a Camerata de Cordas, constituída por alunos da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo e da Camerata com.cordas de Braga. Uma apresentação que resulta da fusão do trabalho de ambas, onde vão executar peças de Bach, Mendelssohn e Carlos Paredes.

A programação musical estende-se também à Sala Dom Luís, com um recital de piano às 15h00 e a atuação da guitarrista Luísa Amaro, discípula do mestre Carlos Paredes e a primeira mulher a gravar um disco de guitarra portuguesa, às 17h30. No exterior do Palácio Nacional da Ajuda o grupo Tocá Rufar vai animar o ambiente durante a tarde. Um projeto modelo de formação artística e cultural para a afirmação e promoção da percussão tradicional portuguesa e do instrumento bombo, que se distingue ao colocar a cultura portuguesa, o conhecimento, e a arte em posição privilegiada como fonte de valor, de desenvolvimento e de contemporaneidade.

Para além da música, o programa completa-se com uma variada oferta gastronómica, um mercado de artesanato, workshops variados e a exposição "Na Rota das Catedrais", que apresenta alguns dos maiores Tesouros Nacionais. Será ainda possível realizar visitas guiadas ao Palácio Nacional da Ajuda, monumento nacional e antigo palácio real, o único visitável em Lisboa que conserva a decoração das salas ao gosto do séc.XIX, sendo hoje um magnífico museu situado no alto da colina da Ajuda com vista deslumbrante sobre o rio Tejo.

«Esta iniciativa tem como objetivo tornar-se uma tradição a realizar anualmente, afirmando-se como um espaço privilegiado e festivo de sensibilização do público para as diversas artes, ofícios e saberes do Património Cultural, material e imaterial», frisa a organização.

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