Foi a 31 de março de 2007, em Sydney, que se realizou a primeira "Hora do Planeta". Desde então, o movimento tem crescido e já alcançou 187 países. Ao abrigo desta ação, no último fim de semana de março de cada ano, cidadãos, empresas e outras entidades apagam as luzes durante uma hora "numa tomada de posição contra as alterações climáticas".

A chegada da pandemia da Covid-19 obrigou a uma adaptação do conceito e, em 2020, a "A Hora do Planeta" tornou-se, pela primeira vez, digital. Um número recorde de 190 países e territórios apoiaram a ação, "com milhões de pessoas a unirem-se digitalmente, no meio do surto de Covid-19", explica a organização, no seu site.

 

 

Em 2021, a proposta da World Wide Fund for Nature (WWF) Portugal e da Associação Natureza Portugal (ANP), que organizam a ação em solo nacional, é semelhante. Para além de apagar a luz, o desafio é participar num movimento digital: "Queremos criar impacto no mundo digital através do primeiro 'holofote virtual' da Hora do Planeta", explicam, apelando à participação através da patilha de um vídeo exclusivo (publicado às 20h30 nas redes sociais da ANP e da WWF), utilizando as hashtags #EarthHour e #HoradoPlaneta.

Com esta ação digital, explica a organização, será posssível fazer com que "a Hora do Planeta não passe despercebida e chegue mesmo àqueles que não estão tão alerta para a crise climática".

Em Portugal, realiza-se ainda um evento digital, transmitido a partir da conta de Facebook da ANP/WWF, a partir das 20h30. O talk-show #CadaGotaConta, apresentado por Leonor Poeiras, vai contar com entrevistas a especialistas no tema das alterações climáticas e recursos naturais, estando ainda prometidas "várias surpresas".

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